quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Laélio Ferreira, campeão da mediocridade em Natal/RN, é poetastro de violenta inveja e soberba provinciana

Texto: Jóis Alberto

O blog cultural natalense “Substantivo Plural”, onde publiquei textos literários e comentários nas últimas semanas de 2011, tem, regra geral, um bom noticiário e boas  colaborações de colunistas e leitores/internautas.  O blog é editado pelo jornalista Tácito Costa, que  conheço desde o final dos anos 70, quando eu e ele éramos adolescentes em Natal/RN.  De modo geral, o colega jornalista Tácito, além do bom gosto e bom nível de informação cultural, é bastante democrático e tem bom senso ao moderar os comentários lá no blog. Ele editou vários comentários meus lá, porém dois comentários que enviei pra lá, ontem à noite (03/01/2011), foram vetados.  Eu estou informando isso, aqui, não como uma crítica ou denúncia à censura, pois desde que comecei  a enviar texto por SP concordei com essa regra do jogo, que é a moderação de Tácito. Desse modo,  informo tal fato para dar notícia à minha devida resposta  ao poetastro Laélio Ferreira de Melo, que, por mais de uma vez,  transcreveu no blog dele, Laélio, comentários que fiz no “SP”, transcrição, que, como pode ser constatar lá no blog de Laélio, não se refere apenas a mim, mas a muitos que publicam textos e comentários no mesmo "Substantivo Plural", o blog editado por Tácito.
Num dos meus textos vetados no “SP” eu critico inicialmente poema de Laélio Ferreira de Melo, publicado em 03/02/12, na seção de poesia daquele “Substantivo Plural”, em resposta de Laélio à “Glosa” de outro poeta potiguar Jarbas Martins.  Vão aqui, neste meu texto, logo abaixo, ambos os poemas e meu comentário. Mas antes, para os leitores de outras cidades, é preciso informar ainda que Laélio Ferreira é filho do poeta Othoniel Menezes, que por sua vez  viveu em Natal na primeira metade do século e  já é  falecido, desde final dos anos 60. Não se sabe se por este motivo, ser filho de Othoniel Menezes, ou por ter notória personalidade violenta, Laélio Ferreira pretende se impor nos meios literários de Natal, não por possuir notório saber, formação acadêmica ou reconhecido talento para isso, mas por sua violenta inveja e soberba provinciana.
Estou exagerando?  Ora,  não vou contar nem metade do que Laélio Ferreira é capaz, quando afirmo que ele é violento, como muitos de Natal/RN sabem e se lembram de noticiário policial natalense  dos anos 80. Mas se você duvida do talento de Laélio Ferreira, veterano venenoso em maledicência - talentosíssimo pra fazer o mal -,  o que você acha de um cidadão que cria um blog, “Mediocridade Plural”, especializado em criticar o que ele considera ‘mediocridade’ publicada no citado blog ‘Substantivo Plural’?
Concordo com você, seria uma iniciativa elogiável não fosse o fato de Laélio Ferreira ser a pessoa menos indicada para tanto, salvo se for pelo próprio fato dele sendo o campeão dos campeões da mediocridade, um  PhD no assunto,  sendo assim a pessoa mais indicada.
Então como Laélio Ferreira é o campeão dos campeões no campeonato da mediocridade potiguar, não vamos ser ingênuos de esperar que ele faça a autocrítica, porque se para mim a autocrítica expurga muitas das minhas mediocridades e chatices, para Laélio Ferreira a autocrítica é doloroso castigo para sua inveja violenta e soberba provinciana!
      

“Glosa” é o título do poema que o poeta potiguar Jarbas Martins publicou no blog “Substantivo Plural” em 2/03/12, a partir do seguinte mote:
Mote: ESCAFEDEU-SE O MALANDRO, NESTA ARTE SOU O TAL.
Jarbas Martins

Desafiei Nei Leandro,
dei uma surra em Laélio,
fiz-lhe engulir um Aurélio,
 escafedeu-se o malandro.
 Rilke se fez de escafandro,
foi pesquisar o pré-sal.
Quero ver quem o babau,
o bunda-mole, o bandeja
 vem encarar a peleja.
Nesta arte sou o tal.
A resposta, a réplica de  Laélio:
O MEANDRO DA ARTE NA GLOSA DE JARBAS MARTINS (*)
Laélio Ferreira
M O T E :
“Escafedeu-se o malandro,
nesta arte sou o tal.
Jarbas Martins, o meandro
desta arte não confunda!
Tire da reta sua bunda
- escafedeu-se o malandro!O seu estro ando triando
na velha forma “imoral”…
Camões, Bocage, afinal,
também fizeram cantigas
- estas são minhas amigas
Nesta arte sou o tal!
********
(*) "Jarbas Martins é poeta aclamado e culto, sonetista admirável, Promotor Público aposentado, Professor universitário – amigo de 40 anos e meu parente pelo lado dos “Ferreira” (afirma Laélio, neste asterisco). "Como bem se vê acima, é um glosador “porraça” (rsrsrsrs). Fracassou nesse ramo e deu água no da crítica à “poesia blogueira”. Nesta última atividade,exercida no site “Substantivo Plural”, ultrapassou todas as medidas, desandando a elogiar o que de mais inexpressivo e mediocre existe na área da pobre aldeia potyguar. Há poucos dias, na imprensa local foi, solenemente, premiado com o altíssimo galardão de “chato”. Bem feito!", afirma Laélio.
E abaixo, o meu comentário que foi vetado no “Substantivo Plural”:
Esse poema de Laélio Ferreira aparenta ser uma mera e inofensiva peleja poética, que tem por mote  mostrar que um malandro se acovardou e que  ele, Laélio, ou o primo dele,  poeta Jarbas Martins, são o tal, o cão-chupando-manga na arte do mote.   
Mas quem vai acreditar que Laélio é um pacato, um inofensivo cidadão? Ora, todos sabem que Laélio Ferreira é poeta de grosso calibre, que sempre está querendo difamar e impor medo em outros, em especial no blog que ele criou especificamente pra isso. No entanto, não mete medo em mim, não por  eu ser do mesmo nível de violência dele, mas porque confio no que  tenho como armas:  apenas a caneta, o talento e coragem de jornalista que procura trabalhar sempre com honestidade e pela coletividade, em respeito a quem merece e pela consciência de viver em sociedade. Por isso, é com destemor  de jornalista e poeta,  que digo que sou crítico implacável à mediocridade de poetastro de inveja violenta e soberba provinciana, como esse tal de Laélio.  
Estou consciente de vários perigos, dentre os quais o de que Laélio possa assassinar  o que resta de nível civilizado na cultura potiguar, com o inegável  talento que ele, o agradável e afável – pra não dizer o contrário, é claro – Laélio Ferreira tem pra fazer o mal, em suas mais variadas formas.
PS - Laélio, estou lendo o seu blog e ‘gostei’ do título que você me deu, e também da ilustração... Por enquanto, só não dou o troco, aqui, ou no meu blog, no nível que você merece, não por medo, é claro, porque eu seguro a barra, seguro a onda de polemizar com você,  porém pra evitar aborrecimentos pra Tácito, pros leitores do SP e até mesmo pra minha família, etc... Por ora, fica só nessa crítica ao seu poema.  
O poeta Jarbas Martins em 03/01/12 continuou o assunto com o seguinte texto:
O Cego Aderaldo finalizando uma peleja         
Por Jarbas Martins

Faço lobo na cova se esconder, Gibóia ao me sentir fica a tremer, Hipopótamo me serve de cavalo, Faço o Eixo da terra dar estalo. Faço a morte ter de medo de morrer.

E meu comentário, que não foi publicado no “SP” por não ter passado pelo crivo do moderador:
Retrucando  peleja
Jóis Alberto
Faço lobo de bobo na alcova;
Cobra coral ao me  ver,
Mal disfarça desfaçatez ofídica;
 Rinoceronte me serve de absurdo,
Qual Zé Limeira, Orlando Tejo
Ou qualquer poeta  sertanejo
 No teatro de provincianas pelejas

Faço  Meridiano de Greenwich
Passar por Natal e mudar as horas
Só não faço a morte temer a província:
Isso é  pra poeta  que é ‘o tal’ em peleja ...
**************
Natal cresceu um bocado nos últimos 20 anos, contando atualmente com  mais de 800 mil habitantes e sendo considerada uma das capitais mais bonitas e de melhor qualidade de vida do Nordeste, porém a mentalidade provinciana, de cidade pequena típica da primeira metade do século 20,  ainda prevalece  nesta capital. Não à toa, infelizmente o tal assunto dos chatos ainda continua rendendo no blog "Substantivo Plural". Hoje (4/01/12) foi a vez de professor voltar a publicar texto sobre tão agradável assunto, informando que Henfil, quando morou em Natal, nos anos 70,  não gostou dos chatos da cidade.
 Na época em Henfil viveu em Natal, por volta de 76 a 78, salvo engano, eu tinha 16 anos e morava no Rio de Janeiro, mais precisamente em bairro próximo ao centro de Nova Iguaçu. Em 1978, aos 18 anos, voltei a morar em Natal e fui poeta da chamada geração mimeógrafo ou de poesia marginal, etc... Nessa época, eu lia “O Pasquim” e vários jornais da imprensa alternativa. De fato, “O Pasquim” da época, principalmente no que  dependesse de um Jaguar ou Ziraldo, bons herdeiros do talento do Barão de Itararé, seria um ótimo exemplo de jornal capaz de publicar uma lista dos chatos, em que poderiam figurar os nomes do próprio redator da lista, do editor e do diretor do jornal, o que seria considerado mais uma brincadeira, bom humor do jornal.  Não é o caso de lista dos chatos publicada em jornal de Natal, onde se usa desse pretexto provinciano para se atacar pessoas, reputações e desqualificar oponentes, portanto um expediente mais apropriado para jornalismo de ultrapassada imprensa marrom do que para jornalismo de humor, na tradição do Barão de Itararé, que tem “máximas” e “mínimas” como essa: “esse mundo é redondo, mas está ficando muito chato”. Agora, é esperar a chuva de “máximas” do Barão de Itararé, pesquisadas em livros ou no google,  que vão ‘chover no molhado’ no blog "Substantivo Plural", se se confirmar a previsão do clima...  

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